terça-feira, 25 de setembro de 2007

depois de o Fernando me encher muito, muito o saco eu estou na contagem regressiva para atualizar este barato aqui.... mas por hj não, só amanha....

terça-feira, 29 de maio de 2007

sugestão

o fernando (o mesmo q foi comprar o livro da bruna surf girl) me sugeriu essa foto: http://olhares.aeiou.pt/passagem/foto1033595.html belissima! meu comentário sobre o tema: pior do q a pena de morte é aqueles que sofrem de pena de vida! abraços maisa.

sábado, 26 de maio de 2007

Paulo versus Bruna

Hoje, na insuportável aula de Direito Civil, o Fernando comentou sobre o teor egocêntrico do meu blog, falou que esperava algo mais “jornalístico” da minha parte, de alguma forma, essa sua crítica me instigou...Resolvi escrever sobre algo que fale menos do meu próprio umbigo.
O objetivo é: entrar no site de Uol, encontrar uma notícia e comentar sobre ela. Então, mãos a obra.
E a matéria escolhida foi (momento de expectativa): Depois de "fiasco", 2º livro de Bruna Surfistinha muda de capa http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u71384.shtml Poxa, como eu deixei passar despercebido o novo livro da Bruna Surfistinha? Fico pensando em todas as vezes que fui à livraria e passava ao lado dessa obra prima da literatura e não adquiria um exemplar para repousar entre meu Stendhal e meu Poe...Que pecado ...Ainda bem que eles trocaram a capa! Agora eu já sei que a Raquel Pacheco é igual à Bruna Surfistinha. Rá! Vou correndo pra livraria comprar um, um não, dois exemplares. É sempre bom garantir, né! Pq depois dessa mudança de capa, com certeza as edições vão esgotar rapidinho. Mas, Fernando, antes de vc desconectar correndo e ir buscar o seu exemplar, leia meu post até o fim!
Que mato sem cachorro essa garota se meteu, hein (sem duplo sentido, juro!)? Como ela vai ganhar din din agora q ela abandonou a vida regressa? E q tristeza admitir que não se vive de literatura nesse país? E ai amigo leitor, ficou com dó da garota? Eu fiquei, aliás, acho q vou passar essa noite em vigília por ela!
Mas calma, há uma salvação no fim do túnel, se zezé di camargo e luciano já fizeram um filme sobre a sofrida vida sertaneja, a Bruna Little Surf Girl também merece o seu consolo (sem duplo sentido, novamente!)! Mas eu aconselho a leitura dos seus dois livros antes de assistirem ao filme, afinal, a sétima arte nunca consegue adaptar uma obra literária perfeitamente, não é mesmo??????????
ps: quem é esse tal de Paulo Coelho q pode viver de livros hein? Como assim Brubru? Vc é uma raposona de grandes lábios, com certeza come esse coelho fácil fácil (oops, sem ambigüidade!).

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Expectativa...

Há tempos ando reclamando q a rotina aqui em Bauru está me massacrando...Queria mesmo é criar um limbo, mas enquanto eu ainda não sou capaz de tal façanha fico na contagem regressiva para alguns eventos q mudarão meus próximos meses, ou q trarao as minhas férias mais rápido... ps: ainda não acredito q perdi o show do chico buarque.... Show da Céu no dia 20/05 - no teatro municipal www.youtube.com/watch?v=6yq_p7QtHdY&mode=related&search= por mais q a Van insista que TM é clichê, eu continuo amando e contanto todos os segundos para o show do dia 14/06... www.youtube.com/watch?v=NI6VCXRMOTg&mode=related&search= thats all folks

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Maísa, não confunda lead com lide...

As segundas feiras são as mais cansativas. Saio de casa às 07h45minh com destino à aula de Semiótica (escuto, com certa impaciência, o Adenil falar, pela nonagésima vez, que Peirce se libertou do nominalismo e bla bla bla whiskas sache, bla bla bla whiskas sache). Engulo um almoço no restaurante mais badalado de Bauru ( o Sixteen), corro em casa tomo um banho e volto para a Unesp: aula de telejornalismo. A Adriana até que se esforça, mas todas as suas ambições são quebradas no momento em que pisamos no estúdio de TV. Falar que a maioria das instituições públicas brasileiras estão quebradas é chover no molhado. Vivo essa realidade todo dia e estou exausta de ouvir sempre as mesmas reclamações. A Unesp – acredito que a Faac especialmente, pq. na Feb tudo funciona perfeitamente - não tem estrutura, não tem equipamentos e os técnicos, bom, os técnicos nunca estão muito a fim de trabalhar mesmo. É frustrante. Tava certa de que a TV seria minha opção no jornalismo, mas to vendo que já não tem salvação. O jeito é respirar fundo e continuar nadando. Nadando rezando pra não morrer na praia. Afinal, como diria a querida Gabi: o que é um “peido” pra quem já ta cagado? E é assim: cagada, que eu parto da Unesp em direção a Unip. Brinco que faço jornada dupla. E põe dupla nisso. È super difícil dessintonizar de nota pelada, nota coberta, cabeça, passagem, off, lead... E entrar no mundo dos artigos, incisos, leis e lides (muito cuidado para não confundir lead com lide...rs. O mundo e as suas sutis diferenças). É como se eu passasse por um portal místico que separa o mundo unespiano do mundo unipiano. A Maísa que freqüenta a Unesp não é a mesma Maísa que passa a carteirinha na catraca eletrônica da Unip. Não é, e nem tem como ser. O clima é diferente, as pessoas são diferentes, a estrutura é diferente. A Maísa que reivindica a falta de um professor da Unesp implora loucamente para que o professor da Unip falte, ao menos uma vezinha. Me sinto repartida em dois mundos completamente diversos. Isso me incomoda um pouco, pq não sei preferir nenhum. Não sei até que ponto esse mal estar significa q eu não sei na verdade quem eu sou, ou mesmo quem eu preferiria ser... Volto para casa exausta. Parece que degladiei com cinco leões numa arena romana. Força na peruca dona Maísa, foi um dia a menos...Ao deitar na cama coloco as idéias no lugar e agradeço por poder viver isso tudo, por poder ter essa oportunidade, por poder ser duas Maísas...E peço para que no futuro eu seja só uma, mas com a certeza de que sou tudo o que sempre quis ser. E de que meu esforço por ser duas, as vezes três, valeu muito a pena. Trilha sonora: Céu...na contagem regressiva para os shows da Virada Cultural...tava pensando aqui com os meus botões, se Goiânia tivesse uma virada cultural só teriam duplas sertanejas...uma certa alegria invade a minha alma...esses são os melhores momentos de se viver em Bauru.... Literatura: Peirce, Peirce.... e “O signo de três” de Umberto Eco.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Bauru no escuro

Da varanda do meu apartamento, Bauru até parece uma cidade gentil. A vista do sexto andar do Edifício G. é belíssima. Pode-se ver a Nações Unidas (principal Avenida de Bauru) por inteiro, desde o Bauru Shopping até a última luzinha depois da rodoviária. Me pego, por diversas vezes, perdida entre as luzes de Bauru, com um vento frio batendo no rosto, pergunto como seria minha vida se eu não morasse aqui, se eu não freqüentasse às faculdades que freqüento, se eu não tivesse os amigos que tenho. Acho que insisto em perguntar isso pq. não sei enxergar Bauru com ares de permanência, vejo tudo isso aqui como um rito de passagem. Como uma fase, uma etapa, um estágio, é como se eu estivesse de férias em Bauru. “Férias trabalhosas essas suas”, o Jaiminho me disse hoje ao rir das minhas confusões. Acontece Little James, que é horrível ter o incerto como a próxima parada. Nunca soube lidar com isso. Há três anos atrás a minha meta era cursar Jornalismo em uma universidade pública longe de Goiânia. E agora qual é a minha meta? Me formar em jornal? Me formar em direito? E daí? Seguir pra onde? Pegar qual direção? Pergunto, pergunto, pergunto... Sem respostas até agora. O dia prometeu uma chuva que só cai agora na cidade sanduíche... Bauru, na chuva, me deixa ainda mais acuada. Penso em Goiânia, preciso urgente cortar alguns laços (cortar laços, não raízes) que prendem meu pensamento naquela cidade. Penso nas coisas que o Jaiminho me falou hoje à tarde, será mesmo James?! Penso, de novo, em Goiânia, onde que eu posso achar uma maldita tesoura pra cortar esses laços? Penso nas milhares de coisas que eu tenho pra fazer amanhã, penso que estou sem coragem para fazer um quinto delas...Penso em ficar mais um pouco na varanda. Apago as luzes e vou dormir...é muito mais fácil enxergar Bauru no escuro. trilha sonora: Sade, Sade, Sade (is it a crime repetida infinitas vezes) leitura oficial: Radical Chique e o novo Jornalismo